Crescer é uma aptidão propensa em todas as áreas. Se o crescimento físico angaria dores adolescentes, imagine a dor de um crescimento geral, desses que abunda nossa mente e doutrina nossos atos? É ai que muitos
manifestam a imaturidade, pois vivemos um tempo seletivo de crescimento.
Acredito que, quando bem aplicada, a fé cristã nos leva ao crescimento e à
maturidade, nos fazendo suportar todas as dores e desapegos de nossa meninice.
Talvez
você conheça alguém que, sendo adulto, se comporta como criança, não na pureza,
mas na infantilidade. Isto acontece por conta de uma expectativa que se diz ter, mas não
se vive. Creio também que alguns se infantilizam, porque é mesmo mais cômodo
viver como criança: isso tira as responsabilidades. Permanecer criança nos
poupa das dores do crescimento, lógico. Entretanto somos roubados da oportunidade de
vivermos uma vida cheia de significado.
Crescer
dói. Mas é necessário. É realizador! É “abandonar” posições confortáveis, é
deixar o que é seguro, é começar a subir
em direção as conquistas e verdades que existem até então apenas no campo das ideias.
Crescer é recusar a
permanecer sem frutificar. É romper com o passado estéril, e sair em busca de novas conquistas.
Quem cresce entende que o seu maior inimigo é o seu ultimo sucesso.
Crescer
dói porque nos leva a dar um passo quando queríamos ficar parados. Se não temos
crescido devemos olhar o que tem impedido esse processo. Quase sempre o motivo
é que desenvolvemos “apegos” à nossa forma de ser. São laços que nos impedem de dizer adeus à
nossa infância descompromissada, às nossas manhas e as nossas manias, que roubam a
nossa capacidade de pensar como um sujeito autônomo (se é que essa dicotomia existe). Temos que decidir sempre: continuar
com a nossa estatura ou decidir ir mais além? Crescer dói, mas se não crescermos estaremos fadados a mesmice, a sermos reféns de nós mesmos.
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