sábado, 20 de dezembro de 2014

TEMPO DE CRESCER

"...antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo...” (Ef.4:15)
 
Um desafio muito grande bate à porta no ano de 2015. Ou passamos a viver uma vida mediada por um firme fundamento de fé coesa ou corremos o serio risco de sermos mais um a deriva da superficialidade.
 
Crescer é uma aptidão propensa em todas as áreas. Se o crescimento físico angaria dores adolescentes, imagine a dor de um crescimento geral, desses que abunda nossa mente e doutrina nossos atos? É ai que muitos manifestam a imaturidade, pois vivemos um tempo seletivo de crescimento. Acredito que, quando bem aplicada, a fé cristã nos leva ao crescimento e à maturidade, nos fazendo suportar todas as dores e desapegos de nossa meninice.
 
Talvez você conheça alguém que, sendo adulto, se comporta como criança, não na pureza, mas na infantilidade. Isto acontece por conta de uma expectativa que se diz ter, mas não se vive. Creio também que alguns se infantilizam, porque é mesmo mais cômodo viver como criança: isso tira as responsabilidades. Permanecer criança nos poupa das dores do crescimento, lógico. Entretanto somos roubados da oportunidade de vivermos uma vida cheia de significado.
 
Crescer dói. Mas é necessário. É realizador! É “abandonar” posições confortáveis, é deixar o que é seguro, é começar a subir  em direção as conquistas e verdades que existem até então apenas no campo das ideias.
 
Crescer é recusar a permanecer sem frutificar. É romper com o passado estéril, e sair em busca de novas conquistas. Quem cresce entende que o seu maior inimigo é o seu ultimo sucesso.
 
Crescer dói porque nos leva a dar um passo quando queríamos ficar parados. Se não temos crescido devemos olhar o que tem impedido esse processo. Quase sempre o motivo é que desenvolvemos “apegos” à nossa forma de ser.  São laços que nos impedem de dizer adeus à nossa infância descompromissada, às nossas manhas e as nossas manias, que roubam a nossa capacidade de pensar como um sujeito autônomo (se é que essa dicotomia existe). Temos que decidir sempre: continuar com a nossa estatura ou decidir ir mais além? Crescer dói, mas se não crescermos estaremos fadados a mesmice, a sermos reféns de nós mesmos.

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